TRADUTOR

sexta-feira, 20 de julho de 2018

GRÃ BRETANHA

Trocando Churchill por Hitler:
Boris Johnson, do Partido Conservador, ex-ministro
das Relações Exteriores, defensor de um ‘hard’
Brexit, rompeu com o governo conservador
britânico apostando na onda ascendente
do populismo de extrema direita.
 
A ascensão da extrema direita e do fascismo
Gerry Downing
Socialist Fight - SF - socialistfight.com
“A explosão do Brexit de Boris Johnson arruina as credenciais comerciais do Partido Conservador” - foi o título do artigo do Financial Times no dia 25 de junho. E continua -“A ruptura do Secretário de Relações Exteriores revela que o comércio tem perdido terreno para o nacionalismo. ‘Fodam-se os negócios!’ Nunca o espírito do Brexit foi capturado de forma mais sucinta do que no modo improvisado manifesto por Boris Johnson. Está aí todo um slogan. Surgiu uma onda populista de raiva contra as elites. Com esse slogan improvisado declarado em uma recepção privada, quando questionado sobre o clamor da Airbus e da BMW sobre a ameaça aos empregos e investimentos, o secretário de Relações Exteriores do Reino Unido aparentemente delineou sua nova estratégia de negócios.”
Artigo publicado no FT29
Em suma, revela que Johnson estava jogando com o populismo da extrema direita / neo-fascista, como Trump fez nos últimos dois anos. Condenar os negócios nesses termos indica uma agenda que está preparada para ver a suspensão dos negócios britânicos e a destruição dos empregos dos trabalhadores, a fim de alcançar outra agenda; encorajar os fascistas contra a ira das greves de massa que todos sabem ser inevitável.

Jeremy Corbyn é visto como um opositor das políticas de austeridade. O Partido Trabalhista tem 552.000 membros agora, mas a massa da classe trabalhadora é industrialmente inativa, o número de trabalhadores em greve em 2017 foi de apenas 33.000, o valor mais baixo registrado desde 1891. A imposição de políticas de austeridade pelos conselhos trabalhistas é a maior contradição da agenda trabalhista anti-austeridade e deve levar a um confronto com a classe trabalhadora.

A direção da extrema esquerda e sua posição em relação ao imperialismo é crucial. O Socialist Fight (Luta Socialista) não deu tréguas à esquerda pró-imperialista desde a sua fundação em 2009, opondo-se a política nacionalista e xenófoba de “Empregos Britânicos para trabalhadores britânicos”, opondo-se à esquerda pró-imperialista na Líbia, liderada ideologicamente pelo defensor de “mísseis de cruzeiro socialista” e das zonas de exclusão áreas imperialistas contra Kadafi, o professor Gilbert Achcar do Secretariado Unificado, seguido por Peter Taaffe do SP / CWI [cuja seção brasileira é a corrente LSR