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quinta-feira, 29 de junho de 2017

KED - BREVE CRÔNICA DA QUESTÃO GREGA 2010-2017

Breve crônica da questão grega 2010-2017
Ação Revolucionária Comunista - KED/Grécia
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Reproduzimos abaixo uma carta dos camaradas do Ação Revolucionária Comunista grego ao Comitê de Ligação pela IV Internacional (CLQI). Trata-se de um documento de suma importância para abstrair lições da experiência recente da luta de classes grega em favor da luta dos trabalhadores no mundo e em particular no Brasil.

Queridos camaradas,

Alguns meses atrás, vocês nos pediram para lhe fornecer
a) uma breve visão geral da questão grega após 2008-2010 e
b) alguns comentários sobre as posições do CLQI [1, 2].
Por este meio, fornecemos algumas respostas e pedimos desculpas pela resposta tardia.

quarta-feira, 28 de junho de 2017

CONSTRUIR A GREVE GERAL POR TEMPO INDETERMINADO

Somente uma Greve Geral prá valer poderá derrotar os golpistas e reaver os direitos e as conquistas dos trabalhadores!

Nós, trabalhadores, sentimos o aumento da exploração com o Governo Temer.

A CORRUPÇÃO, o DESEMPREGO e os SALÁRIOS PIORARAM. Porém, para os banqueiros, está muito melhor. Os quatro maiores bancos do país (Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander), nunca lucraram tanto como agora, quando quase todos os trabalhadores são escravos dos bancos através de dívidas multiplicadas por juros extorsivos.

A situação da nossa classe tende a piorar com os investimentos públicos congelados até 2037!

OS TRABALHADORES VEM REAGINDO a todos esses ataques. Realizaram a maior Greve Geral da história no país, mobilizando 40 milhões de pessoas no dia 28 de abril. 

OS EMPRESÁRIOS começaram a duvidar da força do Governo Temer para continuar com as “REFORMAS”, diante das fortes manifestações de resistência popular.

A mídia burguesa, a TV Globo e a Veja, começaram a escancarar os escândalos de corrupção no Governo Temer, como a compra do silêncio de Eduardo Cunha através da JBS.

terça-feira, 27 de junho de 2017

SOLDADOS DE LEON, ENTREVISTA COM MARCOS SILVA SOBRE A FCT

Soldados de León - Meus Inimigos estão no Poder, livro contém entrevista de Marcos Silva sobre o programa e a história da FCT

Neste dia 30, dia da Greve Geral, será lançado em Goiânia, as 17h no hall de entrada da Assembleia Legislativa de Goiás, o livro "Soldados de León - Meus Inimigos estão no Poder", do autor Renato Dias, Jornalista, Sociólogo, Mestre em Relações Internacionais e especialista em políticas públicas.

Em 3 anos de trabalho, Renato Dias reuniu, sob forma de entrevista, a síntese programática de quase três dezenas de organizações que se reivindicam trotskistas e atuam no Brasil. Nós da Frente Comunista dos Trabalhadores (fusão dos militantes organizados do antigo Coletivo Lenin e da Liga Comunista) participamos do livro por meio de uma entrevista de um de nossos dirigentes, expondo nosso ponto de vista e nossa história política no Brasil. Para obter o livro, basta comparecer ao evento em Goiânia ou entrar em contato com o autor (renatodias67@gmail.com). Abaixo, publicamos a nossa entrevista para os que acompanham o nosso blog:

terça-feira, 13 de junho de 2017

GRÃ BRETANHA: DECLARAÇÃO DO SF PARA AS ELEIÇÕES

Declaração do SF: Vote Labor!
01/06/2017

Ian

O grupo Socialist Fight [Luta Socialista, seção britânica do CLQI], defende que os trabalhadores votem nos trabalhistas na Inglaterra, na Escócia e no País de Gales. Ao mesmo tempo, como parte da nossa oposição ao imperialismo britânico, nos opomos ao Partido Trabalhista britânico na Irlanda do Norte.

As pesquisas de opinião mostram uma corrida eleitoral apertada. Corbyn, líder do trabalhismo, é um político imperialista, mas ele não é um conservador e está à frente de um movimento da classe trabalhadora que agora está rejeitando a austeridade com a candidatura mais a esquerda já produzida pelo trabalhismo.

Não temos ilusões, ele não é revolucionário como nenhum dos dirigentes anteriores do Partido Trabalhista foi, mas Corbyn é a expressão política de um movimento que obteve duas vitórias eleitorais massivas na direção do trabalhismo contra todo o establishment capitalista, incluindo a maioria dos deputados do Partido Trabalhista.

sexta-feira, 9 de junho de 2017

MARXISMO X ANARQUISMO

Marxismo X Anarquismo
NEM KRONSTADT, NEM MAKHNO: DEFENDER OUTUBRO, COMBATER OS MITOS!

Ignácio Reiss

INTRODUÇÃO

Com a Revolução Russa completando um século, correntes de diversos matizes políticos continuam a empreender uma verdadeira cruzada contra o bolchevismo e os principais dirigentes da Insurreição de Outubro – Lênin e Trotsky. Os anarquistas, em particular, não se cansam de repetir os velhos mitos já derrubados pela história. Como se sabe, durante o longo processo revolucionário na Rússia, o Partido Bolchevique foi a única fração que ofereceu de fato uma direção revolucionária aos trabalhadores e pôs um fim definitivo na questão da dualidade de poder; os anarquistas ou se esconderam em seu reduto periférico ou atuaram em união com os bolcheviques. Após a revolução, uma parcela dos que se proclamavam "anarquistas", alheios ao processo revolucionário de 1917, passou para o lado da reação contrarrevolucionária com a intenção de derrubar o nascente Estado operário e o poder soviético. De todos eles, o movimento de Makhno na Ucrânia (1918-21) e a fracassada rebelião de Kronstadt (1921) são apresentados ainda hoje como alternativas "revolucionárias" ao bolchevismo. Ambos os episódios continuam gerando uma enorme polêmica e despertando até mesmo a curiosidade e simpatia dos setores mais reacionários da burguesia.[1] Não sem razão, Trotsky declarou em 1938 que a rebelião de Kronstadt parecia não ter ocorrido há dezessete anos, mas apenas ontem... O que diria hoje o velho dirigente bolchevique quando as inúmeras falsificações reproduzidas ao longo do tempo transformaram-se praticamente em um mito?