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sábado, 3 de setembro de 2016

TEMER NA CHINA

Acordos de Temer na China indicam que o golpe não foi armado pelos EUA?

Os negócios com a China que agora faz Temer não seriam um fato que desmontaria nossas análises de que os Golpes de Estado tem sido orquestrados pelos EUA, através de seus agentes nacionais (mídia, banqueiros, industriais, partidos de direita,...) para afastar os países golpeados do bloco eurásico? Como então em seus primeiros atos o governo golpistas de Temer amplia os acordos comerciais com a China? E mais, o responsável para anunciar vivamente os novos nove acordos é ninguém menos que o "chanceler" José Serra, principal homem das corporações imperialistas ianques no governo Temer. Brasil e China vão assinar nove acordos comerciais, diz Serra.


Não só Temer, o igualmente pró-EUA Macri também foi fazer grandes negócios na China.

Talvez a pergunta do título devesse ser outra: Pode a economia capitalista planetária prescindir dos negócios com o bloco Eurásico em meio ao continuado "declínio do império americano"? A economia dos EUA cresce apenas 0,5% no primeiro trimestre . A economia dos EUA cria 151 mil empregos em agosto, abaixo da previsão

A economia dos EUA ainda patina e está mais voltada para dentro do que para fora, por isso não pode absorver os negócios que só a Economia da China pode hoje. Sem vender ou comprar da China e/ou Russia, os capitalistas instalados no Brasil e Argentina sabem que a economia e a fonte de seus lucros se arruinarão ainda mais.

Como nos informam os camaradas da TMB irmãos da FCT na Argentina:

"La base infraestructural de Argentina y Brasil empujan para el lado del euroasinismo. A esto hay que sumarle que la economía estadounidense todavía en recesión esta volcada mas para adentro que para afuera. Por eso no puede absorber los negocios de comercio exterior e inversiones que solo China puede hacerlo en el mundo de hoy. En el caso argentino romper los vínculos con China quebraría la economía del país. La burguesía argentina es muy consciente de eso incluyendo el caso del propio padre de Macri muy vinculado con China. En la caso argentino ademas las inversiones que Macri esperaba que vinieran de EUA y la Unión Europea no vinieron ni van a venir así que es natural que siga la tendencia infraestructural de acercarse al euroasinismo. Lo que estaría por verse es si Macri podra hacer ese cambio y funcionar en una etapa de mas acercamiento al euroasinismo o si sera otro miembro de la dirigencia político burguesa el que concretizaría a esa orientación."
Fazer negócios com a China ou Rússia não é uma opção política ou diplomática, mas uma necessidade. As grandes corporações imperialistas dos EUA tem infinitamente muito mais negócios com a China que a América Latina inteira. As vésperas das guerras mundiais EUA, Inglaterra e França possuíam grandes investimentos e negócios estreitos com Alemanha e Japão. Mesmo impondo sanções a Rússia, a mando dos EUA, a Alemanha precisa do gás russo para se aquecer. A dependência européia do gás russo .

Os que apressadamente dizem que se trata de mais uma "teoria da conspiração" e descartam que a trama golpista foi armada pela Secretária de Estado Hillary Clinton (que articulou os golpes em Honduras, Paraguai, Líbia, etc.), G. Soros, os irmãos Koch (magnatas do petróleo patrocinadores do MBL), como denunciam os wikileaks, repetem o erro de muitos que por anos renegaram a participação do Embaixador dos EUA e a existência da operação "Brother Sam" por trás do golpe de 1964.