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segunda-feira, 3 de junho de 2013

TRABALHADORES DA SAÚDE - SP

IAMSPE: Depois de flagrados com a boca na botija,
os privatizadores passaram a fazer o processo
a toque de caixa, mais rápido e na surdina

Compartilhamos com os leitores da LC um boletim que nos enviou o grupo Trabalhadores e Usuários em Defesa do IAMSPE

A privatização de várias funções e setores do IAMSPE não é uma novidade. Ela já ocorre há vários anos através da terceirização. Mas, sentindo-se a vontade para saciar seus apetites privatistas o governo tucano declarou em fevereiro passado no diário oficial que entregaria todo o complexo para o seus sócios do capital privado, através da PPP. Segundo uma reunião dos privatizadores, não sobraria nem o terreno.

Isso significa primeiramente a liquidação de uma instituição que trata da saúde de um milhão e duzentas mil pessoas entre funcionários do estado paulista e familiares. Em segundo lugar, representa uma ameaça aos direitos trabalhistas conquistados, aos salários, as funções e até aos próprios empregos, pois interessa aos privatizadores demitir os atuais funcionários para recontratar pagando ainda menos e de forma mais precária do que paga hoje, a exemplo de como sofrem os atuais terceirizados do Complexo Hospitalar.

O primeiro passo deste novo ataque aos nossos direitos e aos dos usuários será dado em junho/julho, com o estabelecimento da chamada “autarquia especial”. A partir de então os privatizadores se acharão verdadeiros donos do IAMSPE como se fosse a própria “Casa da mãe Joana”. Depois de “descentralizarem” o atendimento, precarizando o pronto socorro, o ambulatório, os laboratórios, a farmácia e acabarem com o velório, as chefias já incoporaram o novo espírito da privatização já destratando os demais funcionários, agindo como patrões.

Embora todos eles venham desmentindo o que se passa, a verdade é que o único documento que diz o que ocorre de fato é o Diario Oficial que revelou o grande golpe.

MOTORISTAS EM LUTA


Graças a pressão dos motoristas terceirizados, a qual denunciamos no boletim anterior, os companheiros conseguiram receber a cesta básica até então paga pelo IAMSPE mas sonegada pela empresa terceirizada. Todavia, a cesta básica paga somente agora é ainda de 50 reais, quando a empresa prometia ser de 80 reais e mesmo assim é uma miséria. A luta continua pela recuperação da perda salarial de mais de quase 50% com a nova empresa terceirizadora. Salário igual para trabalho igual, pelo fim da terceirização e efetivação de todos os terceirizados como funcionários do IAMSPE.