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domingo, 30 de junho de 2013

LOCKOUT PATRONAL E "DIA DE LUTA" DOS PELEGOS

Boicotar o lockout patronal
convocado pela direita por facebook!
Construir uma verdadeira Greve Geral no dia 11/07 sobre o
“Dia de luta” sem luta dos pelegos e burocratas sindicais!

Nada menos que uma “greve geral” foi plantada no Facebook, YouTube e Twitter para o dia primeiro de julho. Até aí [e antes da rebelião popular que se desatou no Brasil a partir das manifestações convocadas pelo “Movimento pelo Passe Livre” pelo facebook] o evento não passaria de mais um dos milhares que são lançados por segundo, compartilhados por milhares e presenciados por poucos ou ninguém. Afinal, se “no papel cabe tudo”, na internet cabe tudo e mais um pouco. O “evento” é convocado por páginas anônimas usando a surrada camuflagem da direita de “luta contra a corrupção”.

De pronto, a grande mídia patronal, ligada à oposição de direita e inimiga juramentada de todas as greves e sobretudo de greves gerais, tratou de repercutir a convocatória desta "greve" fria para “aquecê-la”, agindo como caixa de ressonância da mesma. E mais, supostamente como parte do “sentimento patriótico” que tomou conta das últimas manifestações, correm boatos de que alguns patrões anunciaram a liberação do ponto dos trabalhadores na data.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

MANIFESTAÇÃO SITIA PREFEITO ESCRAVAGISTA EM JUAZEIRO (CE)

Em meio aos protestos que sacodem o Brasil, trabalhadores do Cariri saem às ruas e promovem cerco por mais de sete horas ao prefeito que reduziu seus salários em 40%

R.N.S., servidor público federal e S.R., professora da rede pública em Juazeiro do Norte,
simpatizantes da Liga Comunista

Prefeito de Juazeiro, cercado por manifestantes,
sendo resgatado com ajuda de carro-forte
Na esteira de ataques desferidos contra a classe trabalhadora tanto por partidos de esquerda quanto de direita, em nível nacional e local, Raimundo Macedo (PMDB), prefeito da cidade de Juazeiro do Norte, segunda maior cidade do Ceará (540 Km da Fortaleza), resolveu inovar e acreditou que seria uma boa ideia criar uma lei que reduzisse as gratificações dos professores do município em até 40% e ainda aumentando a carga horária de trabalho. A “inovação” estava no fato do prefeito municipal ter atentado contra um princípio sagrado para os trabalhadores positivado até mesmo na constituição burguesa, a irredutibilidade do valor do salário. Todavia, logo, logo descobriria que escolheu um péssimo momento para aplicar tal medida.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

FOR AN ANTI-FASCIST FRONT IN DEFENCE OF OUR BANNERS

The right is hunting and expelling
the left of the manifestations
For an anti-fascist front to defeat the
handling of mass protests by right!
If depended on traditional mass organisations (trade unions, federations, Central associations and trade unions) and Vanguards (opportunistic, and centrist parties), the mass movement that nationalized in recent days would not exist. The first are mainly co-opted by the federal Government, the latter are polarized by the PT or the right opposition (PSDB, DEM, PPS), STF, etc. The current demonstrations were born of a deep and growing popular dissatisfaction that has drop d ´ water the brutal police repression against protests by reducing the price of tickets and the free pass in collective transport. Without doubt the movement was born spontaneously and this was his initial force. But what until this third week of June was the strength of the movement, the semi spontaneous youth rebellion, begins to reveal his weakness.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

POR UMA FRENTE ÚNICA ANTIFASCISTA EM DEFESA DE NOSSAS BANDEIRAS

A direita está caçando e expulsando
a esquerda das manifestações
Por uma frente única antifascista para derrotar a
manipulação dos protestos de massa pela direita!

Se dependesse das tradicionais organizações de massas (Centrais sindicais, Federações, Associações e sindicatos) e de vanguardas (partidos oportunistas, reformistas e centristas), o movimento de massas que se nacionalizou nos últimos dias não existiria. As primeiras estão cooptadas principalmente pelo governo federal, as segundas estão polarizadas pelo PT ou pela oposição de direita (PSDB, DEM, PPS), STF, etc. As atuais manifestações nasceram de uma profunda e crescente insatisfação popular que teve como gota d´água a brutal repressão policial contra as manifestações de protesto pela redução do preço das passagens e pelo passe livre nos transportes coletivos. Sem dúvida o movimento nasceu de forma espontânea e esta foi sua força inicial. Mas o que até esta terceira semana de junho consistiu na força do movimento, a rebelião semiespontânea da juventude, começa a revelar-se sua debilidade.

terça-feira, 18 de junho de 2013

PARTIDO

Em defesa do direito
de manifestação e organização partidária

A Liga Comunista faz um chamado a todas as organizações partidárias que se reivindicam da classe trabalhadora (sendo elas legais ou não) para uma frente de ação prática em defesa do direito de erguer nossas bandeiras, consignas e símbolos nas manifestações de massa. Em todos os atos pelo Brasil, bandeiras de organizações da classe trabalhadora tem sido hostilizadas e até militantes de nossas organizações tem sido agredidos por um setor minoritário e reacionário dos protestos, hostilidade incentivada pela mídia patronal e pela direita. Chamamos para a formação de uma frente única antifascista na defesa do direito de organização e manifestação partidária e a defesa incondicional da integridade física de cada militante e organização.

FOLHA DO TRABALHADOR # 24 - PROTESTOS NACIONAIS

Todos à Av. Paulista!
“A maior arquibancada do Brasil!”

O governo Alckimin é contra a realização de nossa manifestação na Av. Paulista alegando cretinamente preocupação com o acesso aos hospitais da região. Trata-se de uma justificativa canalha partindo de um governo que está pouco se lixando com a saúde da população paulista, defende os interesses do grande capital privado e em virtude disto quer privatizar os dois maiores complexos hospitalares estaduais, o Hospital das Clínicas e o IAMSPE.

Na verdade, o governo tucano está protegendo apenas os interesses e o “ir e vir” dos grandes conglomerados capitalistas com filiais na Av. paulista como a FIESP, mais de 40 bancos e outras instituições financeiras (Citibank, HSBC, Itaú, Safra, Santander, Banco de Boston, Banco Mitsubishi) os consulados imperialistas como o do Japão e Itália, etc. Na média, o PIB per capita do entorno da Paulista é de R$ 47,6 mil, enquanto em toda a capital a média é de R$ 20,7 mil

Por isso, nosso protesto tem que ir para a Av. Paulista e deve ser cada vez mais amplo, possuindo cada vez  mais visibilidade, uma vez que ele tem como principal reivindicação o atendimento dos interesses da maioria da população trabalhadora usuário dos transportes, uma vez que esta luta é a mesma em todo o país.

Não é só por R$ 0,20

REBELIÃO POPULAR NO BRASIL

Para a vitória do movimento contra os 
interesses dos empresários e seus governos
é preciso que a classe operária organizada
entre em cena nos protestos
Estamos vivendo dias históricos no Brasil. Trata-se dos maiores protestos de massa do país desde o Fora Collor na década de 90 e as "Diretas Já!", na década de 80 do século passado. Pelo menos 300 mil pessoas foram às ruas ontem, 17/06, nas principais capitais do Brasil e em mais dezenas de outras cidades. O aumento das passagens de ônibus, retardado por seis meses, foi a gota d´água que faltava para o transbordamento da insatisfação popular contra o aumento geral do custo de vida, ainflação, a deterioração dos salários, o endividamento crescente da população assalariada, a disparada do custo dos aluguéis, dos alimentos, enquanto cataratas de verbas estatais são destinadas para a Copa das Confederações, Copa do Mundo de futebol, Olimpíada, etc.

Dilma, que até poucos dias posava de governante mais popular o país, que juntamente com Lula, havia tirado a população da miséria, trazido os mega-eventos para o Brasile absorvido e/ou debilitado a oposição de direita, foi vergonhosamente vaiada na abertura da Copa das Confederações e não pode mais esconder a crescente insatisfação popular contra a conjuntura política criada por seu governo, acrescida da chegada da crise econômica no país, que até então também era ocultada. Diante da dimensão que ganharam os protestos, a burguesia e suas instituições buscam controlar o movimento e não mais bater de frente com o mesmo. O governo Alckmin (PSDB) diz agora "estar aberto ao diálogo", enquanto Haddad (PT) monta um Conselho Municipal de Transportes. Dilma e seus porta-vozes fingem em suas declarações que as manifestações não se opõem ao seu governo e a seus mega eventos. A mídia burguesa, que demonizou os protestos por semanas, busca agora apadrinhá-los, adestrá-los ao pacifismo e isolar os setores mais radicalizados da juventude.

Os governos estaduais PSDB, PMDB, PT, etc, que atacaram truculentamente os manifestantes nos protestos anteriores adotaram um tom conciliador no discurso, mas a brutalidade segue a mesma ou piora em alguns episódios como na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, no Palácio dos Bandeirantes em São Paulo, nas principaisavenidas de Porto Alegre, no centro de BH e na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, onde a polícia disparou balas de chumbo contra os manifestantes e carregou nas bombas de gás lacrimogênio. No Rio, pelo menos meia dúzia de manifestantes foram hospitalizados com tiros de balas de chumbo.

Haddad, prefeito de São Paulo, que governa a vitrine do PT para as eleições ao governo do Estado de 2014, que antes dizia ser impossível baixar a passagem, após os protestos do dia 17 mudou o discurso para defender o incremento nos subsídios municipais na tarifa dos ônibus. O prefeito petista argumenta que se no Brasil o Estado arca em média com 1/3 dos custos dos transportes em subsídios, na Europa a média é de 2/3. Com isso, acena ao empresariado paulista que pode superar o tucanato no desvio de verbas estatais para os bolsos do patronato.

Nós da Liga Comunista defendemos, nenhum subsídio para o empresariado, verbas públicas para o transporte, a saúde e a educação públicas e gratuitas, pela estatização de todos os transportes coletivos, da saúde e da educação sob o controle dos trabalhadores e passe livre para toda a população trabalhadora e para a juventude.

Esse movimento de massas precisa da adesão da classe trabalhadora organizada. É fundamental que as direções e oposições classistas dos aparatos sindicais combatam para arrastar nossas categorias para a luta, superando os limites pequeno burgueses do atual movimento (conciliador, pacifista e apartidário), nutrindo a rebelião popular em curso de um norte estratégico de classe. Precisamos unir os estudantes e a juventude com os operários das fábricas, canteiros de obras, refinarias e pararmos esse país. Nossa pequena organização, a Liga Comunista, que faz parte da categoria dos metalúrgicos de Campinas e participa da greve da multinacional CAF, iniciada  no dia 20 de maio, já sente em nossa luta o reflexo desta rebelião popular, forçando o patronato a sair do impasse em que se encontram as negociações. Reciprocamente, os trabalhadores organizados podem superar a mentalidade conciliadora das direções do atual movimento em favor não apenas da redução da passagem, mas também da melhoria do transporte, saúde e educação para o conjunto da classe trabalhadora, melhoria consistente que só pode ocorrer a partir da estatização sob controle dos próprios trabalhadores.

domingo, 16 de junho de 2013

BOLETIM OPOSIÇÕES UNIFICADAS - PROFESSORES SP

Unificar a categoria e a oposição contra toda a direção traidora
Retomar os sindicatos para os educadores
e lutar pela conquista das nossas reivindicações
Boletim unificado das oposições do Simpeem e Apeoesp assinado por:

Educadores em Luta
(Partido da Causa Operária)

Liga Proletária Marxista

NATE - Núcleo de Estudo e Ação dos Trabalhadores em Educação

OCTE - Organização Classista dos Trabalhadores em Educação
(Liga Comunista e El Mundo Socialista)

Professores da rede estadual e da capital paulista, realizaram nos meses de abril e maio duas importantes e combativas mobilizações, contra a política de destruição do ensino público e contra os ataques aos trabalhadores da Educação, por parte dos governos da direita, como o PSDB e da “esquerda”, como o PT.

Após o fim da greve, vai ficando cada vez mais claro que os educadores foram golpeados pelos governos estadual e municipal, com a ajuda das direções sindicais da Apeoesp e Sinpeem:

Na Prefeitura o governo do PT está perseguindo os professores com a exigência de reposição no recesso escolar, sem respeitar o Conselho de Escola como ficou claro na Portaria nº 3.232, no DOC de 05 de junho;

Além não ter qualquer reajuste (só a esmola de R$ 0,20); os professores estaduais continuam com a jornada fora da lei e os professores “categoria O” não têm nada assegurado (a Lei 1093 não foi revogada e, por enquanto, esta mantida a prova guilhotina, a “quarentena” e toda legislação contra quase 50 mil professores).

quinta-feira, 13 de junho de 2013

LUTA PELO TRANSPORTE - 13/05/2013 - 17h00 - Teatro Municipal de São Paulo

Nenhuma trégua ao aumento das passagens!
Liberdade imediata e incondicional para todos os
nossos presos políticos, reféns do Estado capitalista
na luta pelo direito da população ir e vir!
Passe livre e estatização dos transportes 
sob o controle dos trabalhadores!
Folha do Trabalhador # 24 - junho de 2013
Acreditavam que com a repressão policial acovardariam a nossa luta. Mais lutadores se incorporaram a luta e ela se radicalizou!

Acreditavam que as calúnias da mídia isolariam o movimento da população. As manifestações dobraram de tamanho!

Agora apelam para uma velha chantagem patronal que condicionam as negociações a suspensão da luta. Este é o atual intento do Ministério Público paulista que propõe 45 dias de suspensão das manifestações (com manutenção do aumento dos preços) supostamente “enquanto prosseguem as negociações”. Nádia Campeão, vice de Haddad e prefeita interina de São Paulo pelo PCdoB, faz a chantagem de todo o patrão e exige a suspensão das manifestações para “abertura do diálogo”, já antecipando que não pode baixar as passagens. Não podemos depositar qualquer confiança na Justiça deles. A repressão e a calúnia não nos detiveram, nossa luta mostrou tenacidade, persistência e cresceu com protestos localizados e sobretudo com duas manifestações de massa semanais.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

CONJUNTURA NACIONAL - OCTE

Redução salarial e aumento de jornada 
dos professores em Juazeiro do Norte
ameaçam a todos os trabalhadores do país

Declaração da Organização Classista dos Trabalhadores em Educação

A política do governo Dilma de renúncia fiscal de milhões de reais em favor do grande patronato tem como consequência a redução do repasse de verbas federais para Estados e municípios. Em virtude disso os efeitos sobre a classe trabalhadora da crise econômica mundial que tem como eixo Europa e EUA se manifestam primeiramente no Brasil através do arrocho salarial do funcionalismo e da falência dos já precários serviços sociais dos governos estaduais e municipais como saúde e educação.

A Câmara Municipal de Juazeiro do Norte-CE aprovou em 6 de junho projeto do prefeito Raimundo Macedo (PMDB) que reduz em até 40% o salário dos professores da rede pública do Município. Para não parecer tão ilegal, a prefeitura atacou os abonos mas ainda não o salário base. Todos os governos burgueses arrocham o salário dos servidores públicos, quando pressionados relutam em reajustar de acordo com a inflação real, quando tem que ceder pela pressão das greves, negam-se a dar efetivos incorporados aos salários para em situações como essa retirar com a mão direita o que foram obrigados a dar pela esquerda. Todavia, abonos ou salários bases, os nada menos que 40% arrancados dos professores de Juazeiros fazem uma enorme diferença para quem já recebe tão pouco como os trabalhadores em educação.

terça-feira, 11 de junho de 2013

CIA - BIG BROTHER

Comprovado: Todos estamos sob vigilância da CIA!
Em defesa incondicional de Snowden!
Pela liberdade imediata de Bradley Mannin!

Em meio a farsa do julgamento e punição exemplar com a pena máxima do império contra Bradley Mannin, o mais proeminente prisioneiro político na história moderna dos Estados Unidos, um ex-funcionário de uma empresa terceirizada pela CIA, a NSA (National Security Agency), Edward Joseph Snowden, reivindicou ser a fonte do maior vazamentos de informações secretas da política de Estado imperial dos EUA depois do vazamento realizado por Mannin. Snowden denunciou que sob o governo Obama, a CIA controla de forma sistemática toda a rede de informações do planeta. Não se trata bem de uma novidade, mas de uma suspeita que todo mundo tinha mas que a própria opinião pública imperialista tratava de atenuar alegando tratar-se de mera “teoria da conspiração”.

As informações revelam um programa de espionagem que abrange as conversas telefônicas de todo os EUA bem como de toda a internet do planeta com a colaboração da Microsoft, Yahoo, Google, Facebook, PalTalk, AOL, Skype, YouTube, Apple. Isto vai muito além do Patriot Act de Bush e reforça de sobremaneira as tendências fascistas do regime imperialista.

Para espanto de parte da sociedade estadunidense, Snowden deixou claro que tal controle não se restringe aos inimigos do império ianque. Segundo ele “ Nós coletamos mais comunicações digitais da América do que fazemos dos russos." e tal coleta abrange nada menos que todas as pessoas que usam telefone e internet. A denúncia fez com que imediatamente a carapuça de Bush caísse mais uma vez sobre Obama que tratou de justificar com o mesmo cinismo a política de segurança nacional global do império: "Não podemos ter 100% de segurança com 100% de privacidade e sem nenhum inconveniente".

Na verdade, por trás de sua cara de bom moço e da imagem de imperador negro que veio de baixo, as políticas repressivas de Obama já ultrapassaram muito a gestão Bush em perversão, tortura, execuções através da manutenção de Guantánamo, ataques por drones, pela ação dos mercenários patrocinados pela Casa Branca na Líbia e na Síria, etc.

sábado, 8 de junho de 2013

GRÉCIA, ESPANHA,... JUAZEIRO DO NORTE

Prefeitura do PMDB realiza ataque histórico contra professores reduzindo salários e aumentando jornada
com ajuda da política de pressão parlamentar do
Sindicato da CSP/PSTU

S.R., professora da rede pública em Juazeiro do Norte, simpatizante da Liga Comunista

No dia 06 de Junho, os professores da rede municipal de ensino de Juazeiro do Norte-Ceará (a 548 km de Fortaleza) sofreram um duro golpe, os vereadores aprovaram um projeto de lei enviado pelo Prefeito Raimundo Macedo (PMDB) que reduz em até 40% o salário dos professores, o projeto também inclui aumento de 10 minutos em cada aula, ou seja, reduz o salário e aumenta a carga horária. Esse ataque causou desespero e revolta aos professores pois 2.000 deles devem ter os salários reduzidos em até R$ 650. A prefeitura justifica o corte no salário para se enquadrar na neoliberal LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), alegando cretinamente que são os míseros salários dos professores que impedem o município de fechar a folha de pagamento.

Alertamos ao conjunto dos trabalhadores do país que este ataque promovido por um prefeito arqui-reacionário, pelo principal partido da base aliada de Dilma, em uma cidade do interior de um Estado do Nordeste do Brasil não ficará como um caso meramente regional e sem maiores repercussões futuras para a luta de classes em âmbito nacional. Vale ressaltar que ataques como esse, contra os direitos dos trabalhadores já estão acontecendo em outros países também, como Portugal, Espanha e a Grécia em consequência da crise econômica capitalista onde os trabalhadores são obrigados a pagar os custos da lambança da burguesia. O que acontece em Juazeiro, embora também possua elemenos da conjuntura regional para a sua consecução, é um tubo de ensaio da burguesia para ataques similares aos demais trabalhadores brasileiros.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO - OCTE

Construir a Organização Classista
dos Trabalhadores em Educação - OCTE!

Para a Liga Comunista e para El Mundo Socialista, as greves da educação do Estado de São Paulo, dirigida pela APEOESP, e da capital paulista, SIMPEEM, estão dentre as mais ricas experiências políticas já vividas pelos trabalhadores em educação do Brasil . Nesse processo, nossos agrupamentos defenderam de forma consequente a unificação prática dos dois setores da categoria, unificação imensamente desejada pela base, mas que foi frustrada pela direção burocrática dos sindicatos, sendo crucial a sabotagem orquestrada pela direção da APEOESP ligada ao PT contra um dos anseios mais sentidos e inquestionável da própria base deste sindicato.

Antes e durante as greves denunciamos o papel das correntes oportunistas que dirigem o sindicato (PT, PCdoB, PSOL e PSTU) e dos grupos centristas despossuídos de independência de classe e que se mostraram incapazes de organizar uma oposição à altura das tarefas históricas necessárias para o triunfo de nossas lutas. A partir da experiência prática comum de elaboração de documentos sindicais agitativos e analíticos orientados pela teoria marxista; a partir da experiência que ganhamos com a colaboração de outros grupos classistas e combativos de oposição que resultou na criação e impressão de panfletos específicos para todas e cada uma das assembleias de greve do SIMPEEM resolvem LC e EMS construir uma corrente de caráter sindical comum que nasce com militância simultânea nos professores do município e do Estado do mais populoso e da maior cidade do país. Neste processo, reivindicamos os documentos elaborados em comum, as concepções sindicais de Marx, Engels, Lenin e Trotsky e, particularmente, o documento "Os sindicatos na época da decadência imperialista", bem como em breve e sob este legado, elaboraremos um programa para a luta sindical na atualidade.

TRABALHADORES DA SAÚDE - SP

IAMSPE: Depois de flagrados com a boca na botija,
os privatizadores passaram a fazer o processo
a toque de caixa, mais rápido e na surdina

Compartilhamos com os leitores da LC um boletim que nos enviou o grupo Trabalhadores e Usuários em Defesa do IAMSPE

A privatização de várias funções e setores do IAMSPE não é uma novidade. Ela já ocorre há vários anos através da terceirização. Mas, sentindo-se a vontade para saciar seus apetites privatistas o governo tucano declarou em fevereiro passado no diário oficial que entregaria todo o complexo para o seus sócios do capital privado, através da PPP. Segundo uma reunião dos privatizadores, não sobraria nem o terreno.

Isso significa primeiramente a liquidação de uma instituição que trata da saúde de um milhão e duzentas mil pessoas entre funcionários do estado paulista e familiares. Em segundo lugar, representa uma ameaça aos direitos trabalhistas conquistados, aos salários, as funções e até aos próprios empregos, pois interessa aos privatizadores demitir os atuais funcionários para recontratar pagando ainda menos e de forma mais precária do que paga hoje, a exemplo de como sofrem os atuais terceirizados do Complexo Hospitalar.

O primeiro passo deste novo ataque aos nossos direitos e aos dos usuários será dado em junho/julho, com o estabelecimento da chamada “autarquia especial”. A partir de então os privatizadores se acharão verdadeiros donos do IAMSPE como se fosse a própria “Casa da mãe Joana”. Depois de “descentralizarem” o atendimento, precarizando o pronto socorro, o ambulatório, os laboratórios, a farmácia e acabarem com o velório, as chefias já incoporaram o novo espírito da privatização já destratando os demais funcionários, agindo como patrões.

sábado, 1 de junho de 2013

CLQI - WOOLWICH

A favor de Adebolajo e Oluwatobi e contra
as guerras imperialistas em terras muçulmanas
Declaração do Comitê de Ligação pela Quarta Internacional sobre o assassinato do soldado inglês em Woolwich [1]

O LCFI é um agrupamento trotskista que se orgulha de sua política internacionalista e anti-imperialista, que nunca põe um sinal de igual entra a violência do opressor e a violência do oprimido. Estamos com Lenin inequivocamente sobre esta questão:

"Estamos defendendo ... não os interesses nacionais, pois afirmam que os interesses do socialismo, do socialismo mundial são maiores do que os interesses nacionais, mais alto do que os interesses do Estado." [2]

Em Woolwich, sul de Londres, a morte do soldado britânico, Lee Rigby, 25, identificado como militar inglês pela camisa que vestia “Help for Heroes” [Em apoio ao nossos heróis], foi um ato político. Um dos dois que reivindicaram a morte do militar britânico, Michael Adebolajo, imediatamente deixou isso claro em um comunicado: