TRADUTOR

sábado, 30 de junho de 2012

NOSSA LUTA CONTRA A TERCEIRIZAÇÃO

Efetivação sem concurso dos precarizados!
Contratação via sindicato de novos trabalhadores!
Em defesa dos plenos direitos sindicais e trabalhistas!
Trabalhou em banco bancário é! 
Outra diferença nossa com os outros setores de oposição sindical e principalmente com a situação é a atenção para com os terceirizados. Os demais setores defendem formalmente os trabalhadores precarizados, mas nas questões práticas o que define sua política são os limites da escravagista legislação burguesa. Enquanto eles se opõe à efetivação imediata e incondicional dos camaradas que já exercem funções dentro dos locais de trabalho, defendendo o concurso público, nós somos contra o concurso “público” porque não confiamos no Estado capitalista, ou seja, nas panelinhas burocráticas que corrigem e controlam os concursos ao seu bel prazer e em função de seus interesses clientelísticos, maquiando o apadrinhamento ainda existente hoje mesmo com os concursos que muitas vezes servem mais para o Estado fazer “caixa” com o dinheiro da inscrição do que para sanar a falta de trabalhadores nas repartições. Embora sejam realizados pelo Estado, nem de longe podemos dizer que a população trabalhadora controla hoje o resultados destes concursos “públicos”.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

BALANÇO DO 28º CONECEF

De que oposição precisamos para construir uma luta vitoriosa contra os banqueiros e o governo Dilma, patrão dos bancos públicos?
por Ismael Costa
Simpatizante da LC, cipeiro e delegado ao 28º CONECEF,
intervém no plenário do Congresso defendendo
a tese do agrupamento “Uma classe”
Entre os dias 15 a 17 de junho ocorreu em Guarulhos (SP) o 28º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal( CONECEF ). O Congresso contou com a presença de 321 delegados. Estiveram presentes os agrupamentos sindicais: Articulação Bancária, CTB, CSD, MNOB/CSP-Conlutas, Intersindical, Uma Classe, Bancários de Base e Unidos para lutar.
Embora a luta pela melhoria das condições de trabalho fosse o tema central do fórum, a direção do movimento (PT e PCdoB), completamente comprometida com o capital financeiro e com o governo Dilma só pode limitar-se a sabotar qualquer luta contra o assédio moral e a opressão crescente nos locais de trabalho. E o pior é que conscientemente a Contraf/CUT usa este tema, no qual é cúmplice da direção do banco, como artifício distracionista para não avançar na discussão sobre a reposição das enormes perdas salariais, que na CEF ultrapassam os 100%.
Assim, para impedir o livre debate e deliberação no Congresso entre as delegações, todas as tramas políticas e burocráticas foram utilizados, como: expositores (Dieese) defensores de que o Brasil está cada vez melhor e os bancários obtendo vitórias nas campanhas salariais – campanhas evidentemente sabotadas – enquanto as correntes de oposição ficaram de fora da mesa do Congresso; divisão dos congressistas em grupos controlados burocraticamente pela Contraf-CUT com impedimento de que os próprios delegados participassem de outros grupos que não os previamente impostos pela divisão dos congressistas realizada pela burocracia.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

GOLPE PARLAMENTAR “MADE IN CIA” NO PARAGUAY

Todos contra o golpe! Mas sem nenhuma ilusão em Lugo, que reprimiu nossos irmãos sem terra e entregou o governo docilmente para a reação. Construir a derrubada de Franco e a luta pela unidade revolucionaria antiimperialista e anticapitalista dos operários e camponeses latino americanos!

DECLARAÇÃO DO COMITÊ DE LIGAÇÃO PELA IV INTERNACIONAL - CLQI
Ato no Consulado do Paraguai em São Paulo, onde foram
reunidos cerca de 200 manifestantes no dia 25/06/2012
Depois do Haiti e Honduras é a vez do Paraguai. Os EUA que há anos buscam aumentar o controle sobre a tríplice fronteira estão por trás de mais este golpe, e que tem de inédito o fato de ser um ataque relâmpago e pela via parlamentar.
Também estiveram a frente da conspiração a reacionária Igreja Católica, da qual Lugo é bispo, e parte hegemônica da classe dominante, como demonstrou as votações nas duas casas do Parlamento. Além disto, estão diretamente envolvidos setores vinculados a burguesia brasileira e  as multinacionais como a Monsanto que utilizam o Brasil como plataforma de exportação vinculadas ao latifúndio brasiguaio. Como retribuição ao apoio, Franco declarou que vai agilizar a legalização das terras dos brasiguaios contras as aspirações dos sem terras (carperos) por reforma agrária.

domingo, 24 de junho de 2012

LUTA CONTRA O GOLPE NO PARAGUAY

Todos ao Consulado Paraguaio em São Paulo contra o golpe!
Cartaz do Comitê de Solidariedade ao
Povo Paraguaio do qual a LC faz parte
Ato de Solidariedade ao Povo Paraguaio
Rua Bandeira Paulista, 600 – Itaim, São Paulo
Segunda-feira, 25/06 – 14hrs, Concentração: 12:30hrs no ECLA – Rua Abolição, 244 – Bela Vista.

Defendemos a frente única com todos que constroem a  luta pela derrota do golpe e pela derrubada do governo Franco, mas com uma posição da classe trabalhadora e não com o conciliacionismo das burguesias latino-americanas. Combater o golpe dos EUA, da direita Paraguaia, da Monsanto e do latifúndio brasiguaio com a mobilização independente dos trabalhadores e a frente única anti-golpista! Mas contra uma política de conciliação impotente de “todo apoio ao Presidente Lugo” que massacrou os sem-terra, pavimentou o terreno da reação e renunciou obedientemente à presidência! Somente a classe trabalhadora latino-americana com um programa independente e revolucionário pode derrotar a reação golpista e o imperialismo!

sexta-feira, 22 de junho de 2012

PARAGUAY

Derrotar o golpe de estado made in CIA
e construir uma alternativa revolucionária
operária e camponesa ao governo Lugo
Exatamente três anos após orquestrar um exitoso golpe de Estado em Honduras, a administração Obama está por trás de um novo processo golpista, o atual impeachment relâmpago de Fernando Lugo, executado por uma frente ampla de partidos oposicionistas com participação ativa do Partido Colorado e encabeçada pelo vice presidente do Partido Liberal. Assim como em Honduras, a Casa Branca tratou de reconhecer a legitimidade do golpe ao passo que trata de maquiar sua posição, reivindicando cretinamente a volta à estabilidade política do país e o respeito ao devido processo judicial a que tem direito o presidente.
Apesar de pequeno, o Paraguai é o campeão da concentração de propriedade privada do planeta. 2% dos proprietários dominam cerca de 80% do espaço rural destinado à produção agropecuária. Com o fim dos anos 1980 entra em crise o modelo econômico vigente durante a ditadura Stroessner e por fim a própria ditadura, que se apoiava na condição de ter convertido o país em um entreposto de contrabando de mercadorias manufaturadas de segunda linha da grande indústria mundial, para desenvolver a agricultura de monocultura extensiva de commodities (soja) e a pecuária. Boa parte desta “nova economia” é de propriedade dos brasiguaios. Os barões da soja brasileiros posseiros no país vizinho não passam de comissionistas do grande capital fiananceiro internacional. Os sojeiros ocupam um quarto de todas as terras agrícolas no Paraguai e, desde 1995, têm crescido a uma taxa de 320 mil hectares por ano. Os brasiguaios, sojeiros, pecuaristas e o capital bancário que lhes financia, atuam como atravessadores, comissionistas associados a grandes corporações imperialistas como a Cargill, Bunge, Calyx Agro e o Banco estadunidense JP Morgan. O governo Lugo representa esta correlação de forças que torna o grande capital latifundiário do Brasil um sócio de grande relevância na drenagem dos recursos naturais paraguaios para o imperialismo.

sábado, 16 de junho de 2012

PROFESSORES SÃO PAULO - FdT#13 - 3/3

Por uma frente de oposição revolucionária na Apeoesp e Simpeem, para derrotar PT, PCdoB, PPS e a “situação alternativa”: PSTU, PSOL e seus satélites

Todos os ataques de Alckmin e Kassab e seus sócios capitalistas aos trabalhadores em Educação tem como cúmplices as burocracias sindicais da Apeoesp e Simpeem.

Recentemente assistimos o Claudio Fonseca (PPS), agente de Kassab, realizar um golpe que enterrou a maior greve dos professores municipais. O arqui-burocrata foi auxiliado por setores da oposição Unidade da Oposição (Intersindical, Conlutas e Unidos pra Lutar), que tanto defenderam o fim da greve quanto conspiraram com o pelego contra a categoria.

A burocracia do PT e PCdoB na Apeoesp segue o mesmo caminho, sabotando todas as nossas lutas (jornada extra-classe, reajuste salarial, “provinha”, vale coxinha, terceirização, precarização) sempre auxiliada pela “situação alternativa” (PSTU, PSOL) e seus satélites. Urge organizar uma verdadeira alternativa a partir de um programa classista e revolucionário à política dos agentes de Alckmin e Kassab em nosso meio. Por isso, convidamos ao ativismo honesto e combativo para construir uma Frente de oposição do conjunto dos trabalhadores em educação.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

PROFESSORES SÃO PAULO - FdT#13 - 2/3

Um lembrete necessário: Os alunos são nossos aliados na luta contra o capital

Muitos companheiros perdem a paciência com os alunos e passam erroneamente a identificá-los como adversários. Alguns usam a nota como instrumento de punição. A verdadeira causa deste pesadelo é que vivemos pressionados por condições de vida precarizadas, jornadas de trabalho alucinantes para compensar a desvalorização da hora aula, a negativa do Estado em reconhecer a jornada extra-classe, salas super-lotadas, recursos medievais de ensino... Muitos professores estão adoecendo e se deprimindo. São os alunos culpados por isto?
Na verdade, os alunos são tão ou mais vítimas que nós. Inclusive, vítimas de “educadores” que se convertem em carcereiros, enquanto as escolas se tornam uma extensão da “Fundação Casa”.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

PROFESSORES SÃO PAULO - FdT#13 - 1/3

Podem nossos salários e o ensino público sobreviverem ao parasitismo crescente do tucanato e seus sócios?
do FdT13, junho de 2012 para assembléia da Apeoesp (15/06/2012)
De um lado, os capitalistas sanguessugas dos recursos destinados a educação pública fazem a festa. Do outro lado, apesar do aumento orçamentário, nossos salários valem cada vez menos e os 15 mil mais precarizados passam meses pagando para trabalhar
Foi-se o tempo em que o investimento em educação pública era apenas um MEIO dos governos burgueses fazerem demagogia com os gastos sociais do Estado (saúde, educação, etc.) enquanto preparavam os filhos da classe trabalhadora para substituir seus pais na condição de explorados. Os alunos continuam sendo preparados para a escravidão assalariada, mas os governos tucanos (assim como os governos de Lula e Dilma seguindo as orientações do PNE privatista fabricado pelo Banco Mundial) montaram um verdadeiro esquemão em que a educação estatal tornou-se o FIM de um punhado de chupa-cabras capitalistas sócios do tucanato que através da privatização e terceirização do fornecimento de material escolar, uniformes, merenda, limpeza, segurança, obras, copiadoras, check-ups médicos, tudo superfaturado, desviam uma massa imensa de recursos estatais.

sábado, 9 de junho de 2012

DIA DO ORGULHO GAY

Violência homofóbica cresce enquanto movimento é seqüestrado pela burguesia


O dia do "Orgulho Gay" nasce em 28 de junho de 1969, em Manhattan, Nova Iorque. Nesta data, homossexuais que freqüentavam uma famosa casa noturna local (Stonewall) entraram em combate com a polícia durante mais de uma semana, exigindo seus direitos civis.
A luta contra o machismo tem como dia de luta o oito de março, dia Internacional da Mulher TRABALHADORA, que nasceu já com um corte claro de classe. Como relata Trotsky, as operárias têxteis, o setor mais oprimido da sociedade russa, passaram por cima de suas direções social-democratas e inauguraram a Revolução de Fevereiro: “O 23 de fevereiro (8 de março no calendário ocidental) era o Dia Internacional da Mulher. Os elementos social-democratas se propunham festejá-lo na forma tradicional: com assembléias, discursos, manifestos, etc. Ninguém atinou que o Dia da Mulher pudesse converter-se no primeiro dia da revolução. Nenhuma organização fez um chamamento a greve para este dia. ...desprezando suas instruções, se declararam em greve as operárias de algumas fábricas têxteis e enviaram delegadas aos metalúrgicos pedindo que apoiassem o movimento... É evidente, pois, que a Revolução de Fevereiro começou por baixo, vencendo a resistência das próprias organizações revolucionarias; com a particularidade de que esta espontânea iniciativa ficou a cargo da parte mais oprimida e coagida do proletariado: as operárias do ramo têxtil” (tomo I da “História da Revolução Russa”). Existem controvérsias sobre a data. A princípio, entendia-se que O Dia Internacional da Mulher nasceu a partir de uma proposta de Clara Zetkin no II Congresso Internacional de Mulheres Socialistas, em 1910. Mas, nos anos posteriores a 1970, este Dia passou a ser associado a um incêndio em uma fábrica têxtil que teria ocorrido em Nova Iorque em 1911.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

POLÍTICA DE CRÉDITO FÁCIL “ANTI-CRISE” DE DILMA

Dando “mais corda para o enforcado”, a sobreendividada população trabalhadora, e enforcando mais aos bancários da Caixa Econômica Federal

Redução de juros de Dilma favorece banqueiros, aumenta assédio sobre bancários e burocracia sindical sabota desde já a campanha salarial em virtude das campanhas eleitorais governistas

Texto de subsídio a contribuição da LC ao Congresso Nacional dos Empregados da CEF

No dia 02 de junho foi realizado o Congresso Estadual dos Empregados da Caixa Econômica Federal – FETEC/CUT, São Paulo. O Congresso que contou com a participação de aproximadamente 100 delegados, tinha como principal objetivo eleger os delegados para O Congresso Nacional dos trabalhadores do Banco. Como era previsível, a burocracia cutista nem de longe estava interessada em discutir os ataques pelo governo Dilma à categoria. Os delegados eleitos nos locais de trabalho e na assembleia do dia 29 de maio, agora elegeram os delegados para o 28º CONECEF, que ocorrerá entre os dias 15 e 17 de junho em Guarulhos, São Paulo.

Os bancários e, sobretudo os da CEF, sentem o agravamento do assédio moral que já vinham sofrendo graças às recentes medidas “anti-crise” de redução dos juros tomadas pelo governo Dilma. A direção da estatal tenciona até pela abertura das agências aos sábados, ameaçando uma conquista histórica da categoria.

Dentro de seus locais de trabalho, os bancários efetivos e mais ainda os trabalhadores terceirizados estão vivendo um clima de grande pressão com vários conflitos cotidianos provocados pela direção do banco e seus chefetes. Tudo isto porque vem aumentando a quantidade de trabalho sem que existam trabalhadores para atender a demanda 1. Esta situação que já era extenuante para todos aqueles que trabalhavam no Banco, piorou após as medidas de Dilma, o tal “crédito fácil”, supostamente em favor da facilitação do crédito para a população (clientes) visando dinamizar o mercado interno. Outra medida recente do governo Dilma, a extensão do prazo para pagamento dos imóveis financiados de 30 para 35 anos, também contribuiu para elevar brutalmente a jornada dos bancários da CEF. A tolerância creditícia de Dilma neste caso visa sobretudo beneficiar a especulação imobiliária cuja bolha não para de crescer e tende a reproduzir no Brasil o estouro que vemos hoje na Espanha.

PAUPERIZAÇÃO RELATIVA ATRAVÉS DA ESCRAVIDÃO POR DÍVIDA

A suposta “facilitação do crédito” para “permitir o acesso da população aos bens de consumo”, marca registrada dos governos Lula e Dilma, é um engodo capitalista que maquia o arrocho salarial, substituindo o reajuste dos salários – reivindicado pelos trabalhadores mas negado pela burguesia e pelo governo – por maior endividamento dos trabalhadores. Isto cria para as massas a ilusão de que finalmente estão tendo acesso aos “sonhos de consumo”. Mas, na verdade, elas estão trabalhando agora mais do que nunca, em ritmos e jornadas alucinantes, que resultam em uma lucratividade espetacular para os patrões. Assim, em troca da “isca” do consumo e cada vez mais escravizados à dívida que esta ilusão cria, os trabalhadores multiplicam de maneira estratosférica os lucros dos capitalistas e entre eles os banqueiros. Se o que Marx chamava de pauperização relativa significava o aumento dos salários de forma bem inferior ao aumento da riqueza dos patrões 2, temos uma versão bem mais perversa deste fenômeno onde os salários são arrochados e os trabalhadores escravizados por dívida.

sábado, 2 de junho de 2012

FOLHETO DO SOCIALIST FIGHT BRITÂNICO

A Explosão do WRP
A sabotagem de uma oportunidade
para a regeneração do trotskismo 1985 – 1991

Reproduzimos abaixo o Sumário e trechos do prefácio do balanço realizado pelo Socialist Fight britânico de quase 200 página acerca da degeneração e explosão de um dos maiores partidos trotskistas  existentes, o WRP (Workers Revolutionary Party) britânico e suas relações com a LIT (hoje dirigida pelo PSTU brasileiro).
Na Capa do documento, os líderes do WRP e do Comitê Internacional pela Quarta Internacional juntos em um dos últimos grandes atos políticos do partido em memória a Karl Marx que reuniu 4.000 ativistas no Pavilhão Alexander, em Março de 1983. Os cinco líderes presentes na mesa se dividiram em cinco estilhaços depois da expulsão de Healy, em outubro de 1985. Da esquerda para a direita Gerry Healy (Partido Marxista), Mike Banda (Fórum Comunista); Cliff Slaughter, WRP (Imprensa dos Trabalhadores); David North, Partido Socialista pela Igualdade (EUA), quem reivindicou ser a continuidade do Comitê Internacional da Quarta Internacional após a cisão; Rodney Atkinson, em seguida, um membro do Comitê Nacional YS, agora inativo; e por fim Claire Dixon, WRP (Linha News).