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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

FdT # 8 - FEVEREIRO DE 2012

FdT abre trabalho entre secundaristas de Guarulhos e lança edição em fevereiro tendo como capa a luta da juventude em defesa do ensino estatal controlado pelos próprios trabalhadores
EDUCAÇÃO NO BRASIL
Uma injusta contradição: escola pública e faculdade particular para os pobres e escolas particulares e faculdades públicas para ricos
PINHEIRINHO
Mais um capítulo da guerra de classes do Estado capitalista contra os pobres
CONDUTORES
Abaixo a Fraude nas eleições do Sindicato! Nenhuma confiança nos novos pelegos nem na justiça patronal!
Dois casos, São Paulo e Curitiba, quando a burocracia não consegue sabotar a luta, a base obtém conquistas
Aumentam as demissões por (in)justa causa
OS TRABALHADORES DEVEM APOIAR AS REACIONÁRIAS GREVES DE POLICIAIS?
Não devemos ter medo, mas ódio da polícia!

domingo, 26 de fevereiro de 2012

BRASIL “6o PIB MUNDIAL” 5/5

O retrocesso agro-exportador turbinado na era Lula-Dilma caminha para o esgotamento
dO Bolchevique #8, janeiro de 2012
A frase mais repetida nas últimas semanas por todos os economistas burgueses é que o Brasil “não é mais o país do futuro, mas sim do presente”. O cálculo da classe dominante comissionista brasileira responsável por ampliar os Investimentos Estrangeiros Diretos no Brasil é o seguinte: A China é o dínamo mundial e cresce de forma descolada e na medida que retraem as economias da UE, EUA e Japão. Nós nos colamos à China que é enorme e precisa de muita matéria prima (commodities) para alimentar seu crescimento. Enquanto nós fornecermos o que a China precisa, acompanharemos o crescimento chinês de vanguarda econômica.


Neste quadro, os donos do capital no Brasil giram para a China, que converte-se no principal parceiro comercial brasileiro. Paralelamente, os commodities que respondiam por 40% da pauta de exportação nacional em 1990, atingem a marca de 51% entre 2007 e 2010. Os principais produtos básicos exportados pelo país são minério de ferro, petróleo bruto, carne de frango, café em grão, carne bovina, milho e soja.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

POSIÇÃO DA LC ACERCA DA JUSTIÇA DA BURGUESIA

Pela abolição da justiça da burguesia!

O programa da LC segue a linha dos Bolcheviques Leninistas franceses que elaboraram o primeiro “esboço” do Programa de Transição com seu “Programa de Ação” de 1934 defendendo abolição da justiça da burguesia, elegibilidade direta e revogabilidade de mandatos de todos os juízes, defensores públicos, magistrados, extensão do jurí popular para todos os crimes e delitos, defendendo que o próprio povo faça justiça. [1].

LEI FICHA LIMPA

Limpeza da ficha suja dos políticos burgueses e cerceamento do direito de representação política com fachada de “ética” burguesa

Chico Alencar, Deputado Federal do PSOL animadamente comemorando a aprovação da LEI com colegas do PMDB, PTB, PT, PCdoB, PPS, PSDB "por um Brasil melhor"... para eles
A Liga Comunista divulga artigo do camarada Yuri, simpatizante da LC, trabalhador e ativista de oposição do judiciário federal de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, sobre a Lei da “Ficha Limpa”, aprovada recentemente pelo ultra-reacionário Supremo Tribunal Federal. Fato apoiado entusiasticamente pela esquerda pequeno-burguesa, entre estes os renegados do marxismo PSTU e PSOL, defensores da “moralização” do regime político burguês através da “ética” na política.
O Supremo Tribunal Federal, Comitê Central do Judiciário burguês, uma "corte" altamente reacionária, sucumbiu a um pseudo moralismo político que é apoiado com bandas e fanfarras por partidos como PSOL e PSTU. Aprovou esta semana a famigerada "Lei da Ficha Limpa". 

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

ESPECIAL - PINHEIRINHO

Lições da derrota: O papel da direção - o PSTU - e do Estado capitalista no Pinheinho
dO Bolchevique #8, janeiro de 2012
Pelo contingente de forças políticas envolvidas nos dois lados da disputa, uma vitória no Pinheirinho, a maior ocupação de terreno urbano da América Latina, poderia ser um ponto de inflexão na luta de classes em favor dos explorados e oprimidos no principal estado do país e, conseqüentemente, no país. Se tivéssemos vencido, esta vitória fortaleceria os lutadores sociais ou pelo menos as ocupações urbanas que estão ameaçadas de despejo. Mas o fato é que ocorreu uma selvagem derrota e o Pinheirinho vem sendo utilizado pela burguesia para aterrorizar as outras lutas como exemplo do que não fazer, de que não se deve nem cogitar em resistir senão o destino será o mesmo.

A GM, O SINDICATO, MAIS UMA DERROTA COLHIDA PELOS TRABALHADORES SOB A DIREÇÃO DO PSTU EM SJC E A CRÍTICA DE ROSA LUXEMBURGO AO OPORTUNISMO

Esta derrota ocorreu em uma localidade onde a oposição pequeno burguesa e sindical ao governo Dilma é mais forte. PSTU e PSOL possuem seus maiores sindicatos operários nesta região. O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos é responsável por dirigir os operários da GM, a maior montadora de automóveis do planeta e terceira no ranking nacional, detentora de 20% do mercado brasileiro. Também é este sindicato quem representa em SJC os metalúrgicos da Embraer, a 3ª maior fabricante de aeronaves comerciais do mundo. A direção do sindicato e da ocupação, o PSTU, que convenientemente há décadas renegou a concepção de que “a crise histórica da humanidade é a crise de direção revolucionária” alega que não poderia fazer melhor do que fez e que uma greve agora “não é possível” pois os metalúrgicos não estavam dispostos a realizar uma greve política de solidariedade ao Pinherinho, ou seja, em última instância, a culpa é do atraso da base.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

BRASIL “6o PIB MUNDIAL” 4/5

ECONOMIA POLÍTICA MARXISTA X MACROECONOMIA BURGUESA
O Brasil é uma semi-colônia, um país imperialista ou sub-imperialista?
dO Bolchevique #8 – janeiro de 2012

Tanto o PIB, o PIB per capita, o PNB, os Índices Gini, de Theil e de Desenvolvimento Humano (baseado em expectativa de vida, educação e PIB per capita) são fórmulas da macroeconomia e da sociologia burguesa.
 Diferente dos economistas burgueses que visam esconder a exploração social da classe que lhes paga, os marxistas se apropriam da economia política tendo como objeto não apenas a “produção”, mas buscam as diferenças sociais que existem entre os homens na produção, ou seja a estrutura social da produção. A medição do PIB não reflete as relações intrínsecas à sua produção e portanto não reflete a realidade capitalista.
Tanto a oposição de direita (DEM, PSDB) como a oposição pequeno burguesa (PSOL, PSTU e Cia) recorreram ao cálculo do PIB per capita para criticar o ufanismo do governo Dilma. “Embora o PIB esteja entre os maiores do mundo, quando vemos o PIB per capita, ou seja, esse valor divido pela população, a coisa muda. Enquanto no Brasil ele foi de 10,7 mil dólares em 2010, no Reino Unido ele supera os 36 mil dólares.” (site do PSTU, 27/12/2011, Crescimento para quem?). O PIB per capita é freqüentemente usado como um indicador, seguindo a idéia de que os “cidadãos” se beneficiariam de um aumento na produção agregada do seu país. Entretanto, o PIB pode aumentar enquanto a maioria dos “cidadãos” de um país ficam mais pobres, pois o PIB não considera o nível de desigualdade de renda de uma sociedade.


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

BRASIL “6o PIB MUNDIAL” 2/5

CONCENTRAÇÃO DE RIQUEZAS E MISÉRIA CRESCENTE
Crescimento da riqueza capitalista, pauperização relativa das massas e impotência reformista
O Bolchevique #8 – janeiro de 2012
Marx abandonou a concepção de pauperização absoluta do proletariado e a teoria dos salários baseado no mínimo fisiológico, vigente no Manifesto Comunista. A evolução de sua crítica da economia política o conduziu à formulação da mais-valia relativa (ampliação da produtividade física do trabalho pela via do aprimoramento tecnológico). Assim, na medida em que podem interferir apenas no preço da força de trabalho, os sindicatos são impotentes diante da pauperização relativa dos operários e do crescimento da riqueza econômica. O sindicalismo reformista é incapaz de modificar a posição relativa do operário diante do capitalista, que tenderia a degradar-se cada vez mais, uma degradação identificada, não necessariamente com uma pauperização absoluta da força de trabalho, mas com uma precariedade crescente de seu emprego, dado o incremento da composição orgânica do capital, posto pela elevação da produtividade do trabalho.
A disparidade, favorável e momentânea, do impacto da crise sobre o Brasil também se percebe em outros indicadores econômicos, como no emprego e na Utilização da Capacidade Instalada (UCI), que se apresentam de forma quase inversas aos retraídos índices dos EUA e União Européia.
No Brasil, sob a base de uma precarização crescente do trabalho, a burguesia comemora o máximo recrutamento do exército industrial de reserva absorvido por uma UCI de 80% que se reflete em todos os ramos da produção.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

ESPECIAL - BRASIL “6o. PIB MUNDIAL” 1/5

Para onde vai o Brasil, ascensão de uma nova potência ou aprofundamento da dependência semi-colonial?
O Bolchevique #8 – janeiro de 2012
Apêndices do ESPECIAL - BRASIL “6o. PIB MUNDIAL”
1. CONCENTRAÇÃO DE RIQUEZAS E MISÉRIA CRESCENTE
Crescimento da riqueza capitalista, pauperização relativa das massas e impotência reformista
2. CORRESPONDÊNCIA DA CLQI
Carta ao SF com reflexões da LC e da TMB sobre o veto britânico ao acordo da UE para salvar o euro
3. ECONOMIA POLÍTICA MARXISTA X MACROECONOMIA BURGUESA
O Brasil é uma semi-colônia, um país imperialista ou sub-imperialista?
4. O retrocesso agro-exportador turbinado na era Lula-Dilma caminha para o esgotamento



“Um país é possuído e dominado pelo capital nele investido”
Woodrow Wilson, presidente dos EUA, 1913

No dia 26 de dezembro de 2011 o jornal britânico “The Guardian”, divulgou um estudo do Centro de Pesquisa Econômica e Negócios, em que o Brasil alcançou a sexta posição na produção de riquezas mundiais, ultrapassando o Reino Unido, ficando atrás de EUA, China, Japão, Alemanha e França. O estudo levou em conta principalmente o Produto Interno Bruto (PIB) dos países.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

OS “INDÍOS” SOFREM MASSACRES COMO NO PINHEIRINHO HÁ MAIS DE 500 ANOS

Governo Dilma: O pior inimigo dos povos originários a serviço da recolonização do Brasil!
Cartaz do MIR-BR denuncia a "política indigenista" do governo federal
Nos últimos dias, têm se intensificado as ações de caráter claramente fascista do Estado burguês contra a luta dos explorados em todo Brasil. Temos assistido a animalesca repressão da polícia assassina do covarde e fascista governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckimin (PSDB), na desocupação do bairro do Pinheirinho em São José dos Campos, na desocupação da Reitoria da USP e contra usuários de crack na região central de São Paulo conhecida como “Cracolândia”, onde Alckimin e Gilberto Kassab (PSD), prefeito da cidade, promoveram uma verdadeira higienização social através de uma guerra de classe, utilizando a polícia militar e a Guarda Civil Metropolitana contra os pobres.
Fatos amplamente discutidos — e tem de ser – no interior de organizações que dizem defender os interesses dos explorados, mas que “esquecem”, em meio a seus anseios eleitoreiros e ilusões na democracia dos ricos, de outra questão extremamente importante: o genocídio, silencioso e diário, da população originária das terras brasileiras, chamada indígena pelo termo impreciso que se deu pelo suposto erro geográfico dos colonizadores espanhóis portugueses, que teriam confundido as terras americanas com a Índia.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

LUTA PELA TERRA NO PARAGUAY

Em defesa dos carperos (sem terra) paraguaios, pela expropriação do latifúndio “brasiguaio”!


O exercito de Lugo enviado para conter a luta dos carperos em defesa da propriedade privada dos latifundiários brasiguaios
Nos últimos dias tem se intensificado a luta pela terra no Paraguai. Os carperos (carpa é a tenda onde moram os sem terra), como são conhecidos os 18 mil camponeses pobres completamente despossuídos do país, vem tomando fazendas e radicalizando uma série de mobilizações contra os brasiguaios, latifundiários brasileiros que concentram muitas terras paraguaias em suas mãos, fato que acentua o atraso econômico paraguaio.