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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

GREVE GERAL BRITÂNICA

Derrotar Cameron na guerra de classes
dentro e fora de casa!
A Liga Comunista publica abaixo um relato do Socialist Fight britânico, membro do Comitê de Ligação pela IV Internacional, do qual a LC faz parte, acerca da greve geral britânica iniciada neste 30 de novembro de 2011, a maior do país desde 1926.

Mais de dois milhões de trabalhadores nas Escolas, hospitais, repartições públicas, aeroportos e todas as categorias essenciais do Estado realizam uma espetacular greve contra o ataque da coalizão Conservadora / Liberal democrata sobre as suas aposentadorias e empregos. O objetivo de Cameron é demitir 710 mil servidores públicos, retardar a idade da aposentadoria para 67 anos e aumentar em 3% a contribuição do funcionalismo para a previdência social. Esta é a maior paralisação desde a greve geral de 1926. Este movimento, assim como foram as manifestações anti-cortes do início de 2011 e as revoltas juvenis iniciadas em Tottenham, faz parte da legítima reação dos trabalhadores e da população pobre na guerra de classes contra o governo de Cameron.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

191 ANOS DO NASCIMENTO DE FREDERICO ENGELS

Em defesa das tradições operárias democráticas
e comunistas contra a atual moda reacionária e individualista burguesa dentro dos movimentos de rebeldia da juventude
Neste 28 de novembro completaram-se 191 anos do nascimento de um dos maiores gigantes do pensamento e da ação revolucionária que a humanidade e a luta de classes já produziu, Frederico Engels.

Em conjunto com Marx, “Engels foi o mais notável sábio e mestre do proletariado contemporâneo em todo o mundo civilizado. Desde o dia em que o destino juntou Karl Marx e Friedrich Engels, a obra a que os dois amigos consagraram toda a sua vida converteu-se numa obra comum... Marx e Engels foram os primeiros a demonstrar que a classe operária e as suas reivindicações são um produto necessário do regime econômico atual que, juntamente com a burguesia, cria e organiza inevitavelmente o proletariado; demonstraram que não são as tentativas bem intencionadas dos homens de coração generoso que libertarão a humanidade dos males que hoje a esmagam, mas a luta de classe do proletariado organizado. Marx e Engels foram os primeiros a explicar, nas suas obras científicas, que o socialismo não é uma invenção de sonhadores, mas o objetivo final e o resultado necessário do desenvolvimento das forças produtivas da sociedade atual... Ensinaram a conhecer-se e a tomar consiciência de si mesma, substituíram os sonhos pela ciência... Ensinaram que toda a história escrita até os nossos dias é a história da luta de classes, a sucessão no domínio e nas vitórias de umas classes sociais sobre outras. E este estado de coisas continuará enquanto não tiverem desaparecido as bases da luta de classes e do domínio de classe: a propriedade privada e a produção social anárquica”. (Friedrich Engels, V. I. Lénine, 1895). Marx e Engels defendiam que os comunistas sem deixar de lutar pelos objetivos imediatos e pelos interesses presentes da classe operária, representavam e defendiam o futuro do movimento. E para isto, destacava Engels, era preciso conhecer o proletariado, “A situação da classe operária é a base real e o ponto de partida de todos os movimentos sociais de nosso tempo porque ela é, simultaneamente, a expressão máxima e a mais visível manifestação de nossa miséria social... O conhecimento das condições de vida do proletariado é imprescindível para, de um lado, fundamentar com solidez as teorias socialistas e, de outro, embasar os juízos sobre sua legitimidade e, enfim, para liquidar com todos os sonhos e fantasias pró e contra.” (A situação da classe trabalhadora na Inglaterra, Frederich Engels, 1845).

SOLIDARIEDADE DE CLASSE VS PELEGUISMO NA USP

Em defesa de Rafael e contra as “lideranças estudantis” que conspiram com a Reitoria contra nossa greve!

Para inviabilizar o comando de greve e livrar a cara da acusação de traidores, as “lideranças estudantis” que andaram se reunindo com os capangas do Reitor contra nossa luta, atacaram de forma repugnante e caluniosa a um dos presos políticos da ocupação da Reitoria.

Um princípio básico no movimento combativo de luta é a proteção incondicional aos lutadores, mas a gestão do DCE (PSOL) e seus coadjuvantes (PSTU e agora a Marcha Mundial das Mulheres - PT), ao invés de defender Rafael Alves – estudante da USP processado pela direção da universidade por várias lutas realizadas e preso político da invasão da Reitoria pela tropa de choque, contra os ataques de RODAS/PSDB e de seu propagandaminister 1, Reinaldo Azevedo da Veja, eles próprios o atacam: na última reunião do comando de greve, quando foi aprovada por consenso a participação de Rafael na mesa da audiência pública da ALESP em 28/11, justamente porque o companheiro esteve em linha de frente do movimento desde o início, e tem sido um dos presos políticos mais visados pelas calúnias da mídia burguesa, esses traidores tentaram vetar a participação de Rafael, sacando da cartola a mentira de que ele teria sido “machista”.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Que o Comando de Greve Comande a Greve!
Reproduzimos abaixo o panfleto unificado distribuído na assembléia geral dos estudantes da USP realizada na Escola Politécnica no dia 23 de novembro

A base estudantil garantiu em todos os momentos nossa luta contra a brutal repressão policial, contra a burocracia universitária e contra as traições da direção do DCE e de seus lacaios. Uma das tarefas do Comando de Greve deve ser organizar juntamente com as entidades estudantis o SINTUSP e a ADUSP, medidas práticas de legítima defesa da greve, das assembleias, do conjunto dos lutadores e estudantes contra a repressão policial e para-policial neonazista. As lutadoras e lutadores que compõem o Comando de Greve de Base, com delegados revogáveis eleitos nas assembleias de curso, inaugurou um outro modo de fazer política: a lição aprendida com os diversos movimentos da juventude e dos trabalhadores espalhados pelo mundo é que a força do movimento vem da base. É necessária uma articulação de todos os defensores dos métodos da ação direta, que fazem oposição a diretoria do DCE, para aprovarem em todos os fóruns do movimento (a começar pelas reuniões do comando de greve) que será um comitê de representantes do comando de greve quem vai conduzir a assembleia geral e dirigir nossa greve, não o DCE.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

ATO NACIONAL CONTRA A INTERVENÇÃO IMPERIALISTA NA LÍBIA

“Fora OTAN, fora já daí!
Fora o imperialismo de Obama e Sarkozy!”
Reproduzimos abaixo uma nota do Comitê Antiimperialista sobre
ao protesto realizado no Rio de Janeiro em que a LC também participou.
No dia 17 de novembro foi realizado no Rio de Janeiro um importante ato nacional contra a agressão imperialista à Líbia. O protesto teve dois momentos, um em frente ao Consulado francês e outro no Consulado dos EUA.

Estiveram presentes militantes da Liga Comunista, da Refundação Comunista, do PCB, do Coletivo Lenin e do Reagrupamento Revolucionário. A LC e a RC estavam no ato do Rio representando também o Comitê Antiimperialista de São Paulo. As falas dos agrupamentos presentes denunciaram o massacre de 60 mil pessoas nesta mais recente aventura militar da OTAN em busca de se apropriar das riquezas energéticas dos países oprimidos e a imposição do governo fantoche do CNT, e reivindicaram a defesa da resistência antiimperialista naquele país africano.

sábado, 19 de novembro de 2011

O BOLCHEVIQUE # 6, NOVEMBRO DE 2011 - SUMÁRIO

VI edição dO Bolchevique, orgão de propaganda da LC, maior e agora inteiramente colorido
Avançar na construção da imprensa leninista e proletária
CORRESPONDÊNCIAS
Uma ruptura com o maoísmo em direção ao trotskismo
Por Ernesto Lopes
Saudação internacionalista dos condutores do Socialist Fight e Grass Roots Left/Unite ao nascimento da Folha do Trabalhador
Por Gerry Downing
Felicitações
Por Patrícia Galvão
BALANÇO DO ATO POLÍTICO – SARAU PELA REVOLUÇÃO BOLCHEVIQUE
Comitê Antiimperialista realiza uma rica homenagem política e cultural ao aniversário da Revolução de Outubro
do Comitê Antiimperialista
NACIONAL
A MAFIOSA COPA DE DILMA, CBF E FIFA I
“Diversão popular” nada, mais repressão contra os pobres e mais lucros para os ricos
do Folha do Trabalhador # 3
A MAFIOSA COPA DE DILMA, CBF E FIFA II
Encontro organiza à resistência aos despejos e elege representantes por local de moradia na zona leste de São Paulo
do Folha do Trabalhador # 3 
ENTREVISTA
“Vai ser bom para os ricos e os pobres que se lasquem”
do Folha do Trabalhador # 3 
O QUE APRENDEMOS COM AS GREVES DE CORREIOS E BANCÁRIOS
Ditadura do Capital e peleguismo: Dilma, banqueiros e burocracia sindical unidos contra as greves
DILMA, DITADORA DO CAPITAL CONTRA TRABALHADORES; 28 DIAS NOS CORREIOS; 21 DIAS DOS BANCÁRIOS; OS PELEGOS, ESPINHA DORSAL DA DOMINAÇÃO CAPITALISTA; O QUE FAZER?
do Folha do Trabalhador # 3 
REPRESSÃO AOS CAMELÔS EM SÃO PAULO
Kassab aprofunda política repressiva contra o direito ao trabalho dos ambulantes em favor de uma reurbanização mais lucrativa para o grande capital
OS CAMELÔS RESISTEM BRAVAMENTE CONTRA A REPRESSÃO DA PM E DA GCM
USP
Nenhuma trégua ao interventor Rodas, nem a Alckmin nem a PM!
PSOL E PSTU ESTÃO CONTRA A AÇÃO DIRETA DOS ESTUDANTES E A FAVOR DA CONCILIAÇÃO COM O INTERVENTOR E DE UMA REPRESSÃO ALTERNATIVA; “ACABOU O AMOR, ISTO AQUI VAI VIRAR UM INFERNO!”; RETIFICAÇÃO DE NOSSA POSIÇÃO SOBRE A USP ADOTADA NO BOLCHEVIQUE #5

OCUPAÇÃO DA ROCINHA – RJ
O que está por trás da militarização dos bairros proletários
A SERVIÇO DE QUEM?; COMBATE ÀS DROGAS?; POR COMITÊS POPULARES DE AUTO-DEFESA
MEMÓRIA REVOLUCIONÁRIA
ESPECIAL 11/09/2001-2011 - 1/3
O significado dos ataques aos EUA, os dez anos da nova cruzada imperial e a luta antiimperialista hoje
O 11/09 COMO EXPRESSÃO DA REAÇÃO DOS OPRIMIDOSAPÓS DUAS DÉCADAS DE OFENSIVAS HISTÓRICAS DO IMPERIALISMO; NÃO FORAM MEROS ATOS ISOLADOS DE VIOLÊNCIACOMETIDOS POR INDIVÍDUOS FRUSTRADOS, FOI UMA AÇÃO PLANEJADA E CONDUZIDA POR UM PLANO ORGANIZADO; ENGELS, LENIN E A IV INTERNACIONAL: O MARXISMOREVOLUCIONÁRIO NA DEFESA INCONDICIONAL DARESISTÊNCIA DOS POVOS OPRIMIDOS CONTRA SEUS ALGOZES COLONIZADORES E OS FILISTEUS PACIFISTAS REFÉNS DA OPINIÃO PÚBLICA DEMOCRÁTICA BURGUESA; OS REVISIONISTAS SE ESCONDEM ATRÁS DACONDENAÇÃO AO “TERRORISMO INDIVIDUAL”, DA TEORIAS DO “AUTO-ATAQUE” E DOS “DOIS DEMÔNIOS”; A “PRIMAVERA ÁRABE” E A AL QAEDA; FRANKSTEIN E A AUSÊNCIA DA DIREÇÃO REVOLUCIONÁRIA; A CAMINHO DO IV REICH; SÓ A RECONSTRUÇÃO DA IV INTERNACIONALPODE DETER O IV REICH
ESPECIAL 11/09/2001-2011 - 2/3
A matemática dos carniceiros terroristas imperialistas
IMPÉRIO TERRORISTA “CIVILIZADO” VERSUS POVOS OPRIMIDOS BARBARIZADOS; O IV REICH IANQUE É AINDA (E MUITO) MAIS SANGUINÁRIO QUE O III REICH ALEMÃO
71 ANOS DO ASSASSINATO DE LEON TROTSKY
Dedicar a vida à construção do partidotrotskista internacional do proletariado é aúnica homenagem justa a Lev Davinovich
LEV DAVIDOVICH
COMO TROTSKY TRABALHAVA; CONVERSAS COM TROTSKY; O ESTILO E O MÉTODO DA ESCRITA DE TROTSKY; ELE VIVE EM SEUS LIVROS
por Jean Van Heijenoort
LC CONTRIBUI COM DIVULGAÇÃODE AUTOR TROTSKISTA NO MIA
O QUE É O ARQUIVO MARXISTA NA INTERNET?
INTERNACIONALISMO
TODO APOIO À RESISTÊNCIA ANTIIMPERIALISTA LÍBIA!
Preparar a derrota do Governo carniceiro e fantoche do CNT/OTAN!
do Comitê Antiimperialista
Aqueles que “uivavam junto com os lobos” e aqueles que tomaram uma posição neutra na guerra contra a Líbia.
A LIGA INTERNACIONAL DOS TRABALHADORES – LIT; ALLIANCE FOR WORKERS LIBERTY; WORKERS POWER – LFI; SOCIALIST APPEAL (IMT); THE SOCIALIST PARTY (CWI); THE SOCIALIST WORKERS PARTY; O SU, A QUARTA INTERNACIONAL MANDELISTA; O NOVO PARTIDO ANTI-CAPITALISTA; FLTI; ORGANIZAÇÃO SOCIALISTA REVOLUCIONÁRIA; A LUTTE OUVRIÈRE – LO; A DECLARAÇÃO CONJUNTA LRP/EUA – ISL/ISRAEL; DECLARAÇÃO CONJUNTA HWRS, CWG, RWG, RKOB
do Comitê de Ligação pela IV Internacional
LÍBIA
A queda de Trípoli revela o novo equilíbrio mundial de forças entre as classes
do Comitê de Ligação pela IV Internacional
NOVA CRISE ECONÔMICA MUNDIAL
O imperialismo enfrenta sua pior crise fnanceira, econômica e política desde os anos 30
“SEGUNDO MERGULHO” PÓS-2008 OU UMA NOVA EMAIOR CRISE GLOBAL?; 
do Comitê de Ligação pela IV Internacional
“Enviaremos para o Rio a nossa bandeira, nossosmilitantes e, sobretudo, nossa disposição de luta [...]Estamos com a resistência líbia e contra ogoverno embusteiro do CNT”
do Comitê Antiimperialista
Saudação do Socialist Fight da Grã Bretanha ao Ato Nacional contra a agressão imperialista à Líbia
Por Gerry Downing do SF

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

PANFLETO UNIFICADO - USP

“Acabou o amor, isso aqui vai virar o inferno!”

Foto da Assembléia e fac-símile do panfleto
"Acabou o amor, isto aqui vai virar um inferno!" distribuído na mesma
Reproduzimos abaixo o panfleto unificado distribuído na assembléia de estudantes da USP na quinta 17 de novembro. A Assembleia foi realizada na FAU e contou com quase 3 mil estudantes. Apesar de todas as manobras do DCE (PSOL) na direção da mesa dos trabalhos, os burocratas estudantis não conseguiram aprovar junto aos estudantes a política de abertura de negociação com o interventor Rodas e a assembléia em quase sua totalidade deliberou pelo adiamento das eleições da diretoria do DCE para 2012 e pela continuidade da greve geral pelo "Fora PM!, Fora Rodas! e fim dos processos contra estudantes e trabalhadores!". Os estudantes decidiram também por realizar um ato público na próxima quinta-feira, 24 de novembro, na Av. Paulista com concentração na Praça Osvaldo Cruz, a partir das 14h.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

USP

Nenhuma trégua ao interventor Rodas,
nem a Alckmin nem a PM!
dO Bolchevique # 6

Neste momento, a luta dos estudantes da USP é o conflito de maior dimensão da conjuntura nacional e o que mais polariza as opiniões nos locais de trabalho. É também a melhor expressão no Brasil da onda de descontentamento da juventude com a nova ofensiva burguesa gerada a partir das crises capitalistas. Não por acaso, toda a burguesia e sua imprensa venal tratam de demonizar o movimento que heroicamente resiste a investida fascista de militarização da principal universidade do país pelo governo tucano de Alckmin e seu interventor na USP, o Reitor João Grandino Rodas. Mas, enquanto a greve geral estudantil amplia-se e ganha solidariedade nacional, DCE e ADUSP articulam uma conciliação com o interventor Rodas. Dois dias depois do fatídico 08 de novembro, quando os estudantes responderam em massa, com uma assembléia de duas mil pessoas, à invasão da USP pela tropa de choque da PM com helicópteros e cavalaria que prendeu 72 estudantes, foi realizada uma manifestação pelo centro de São Paulo com 5 mil pessoas que ganhou a solidariedade de pessoas que passavam nas ruas, dos sem teto que ocupam vários prédios ociosos, de secundaristas que reivindicam o direito de cursar o ensino superior sem o funil do vestibular. Em seguida, foi realizado um ato político e, à noite, uma nova assembléia na Faculdade de Direito do Largo do São Francisco.

OCUPAÇÃO DA ROCINHA - RIO DE JANEIRO

O que está por trás da militarização
dos bairros proletários

No último dia 13/11, mais de 4 mil militares, entre policiais do BOPE, policiais civis, bombeiros, fuzileiros navais, policia rodoviária federal, batalhão de choque, Caveirão, tanques blindados da Marinha, helicópteros e etc., montaram uma verdadeira operação de guerra a fim de invadir mais uma favela carioca para a instalação de outra UPP (Unidade de Policia Pacificadora) de Sergio Cabral (PMDB) e Dilma (PT). A bola da vez agora são Rocinha, a maior favela da América Latina com 120 mil habitantes, Vidigal e Chácara do Céu, através da falsa desculpa do combate ao tráfico de drogas.

Como em outras ocupações militares, os moradores dessas comunidades sofrem com as flagrantes violações de seus direitos democráticos elementares como ir e vir; crianças, mulheres e idosos são constrangidos constantemente através das abordagens truculentas dos soldados e mais um conjunto de medidas repressivas vêm sendo utilizadas contra a comunidade pobre como, por exemplo, a proibição de ouvir som alto, toques de recolher e etc., medidas características de ditaduras militares.

domingo, 13 de novembro de 2011

ATO ANTIIMPERIALISTA EM 17 DE NOVEMBRO NO RIO DE JANEIRO

"Enviaremos para o Rio a nossa bandeira, nossos militantes e, sobretudo, nossa disposição de luta... estamos com a resistência líbia e contra o governo embusteiro do CNT"
Reproduzimos a saudação e convocatória do Comitê Antiimperialista, do qual a LC faz parte, ao ato contra a intervenção imperialista e o governo do CNT na Líbia.

Companheiros,


Recebemos com satisfação a convocatória para o Ato Nacional contra a agressão imperialista à Líbia. O ataque da OTAN já nasceu sujo de petróleo e dólares: mercenários do CNT por terra, bombas imperialistas caindo do céu.  Os “rebeldes” não avançariam um metro se não fossem apoiados pelos mísseis da OTAN. A guerra vendida como humanitária pôs a nu toda a sanha burguesa: Kadafi foi capturado vivo, torturado e depois assassinado. Este é o humanismo imperialista. É sintomático.
Parte da esquerda se posicionou na trincheira imperialista, com a OTAN e seus mercenários.  Agora que Kadafi é um homem morto, a esquerda pró-Otan vai ser forçada a inventar outros álibis para justificar seus posicionamentos. Pouco importa.
O fato é que o povo líbio resistirá. Não lhe resta outra opção. É matar ou morrer. Nós do Comitê Antiimperialista também estamos com a resistência líbia e contra o governo embusteiro do CNT.
Em 04 de junho deste ano, organizamos um Ato de rua contra o ataque à Líbia e a ocupação do Haiti. Marchamos pelo centro de São Paulo gritando fora Obama da Líbia e fora Dilma do Haiti. Neste 17 de novembro, com grande satisfação, enviaremos para o Rio a nossa bandeira, nossos militantes e, sobretudo, nossa disposição de luta.

Companheiros, estamos com vocês! Contem conosco!
Saudações antiimperialistas.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

BOLETIM DA LC - ESPECIAL USP

Greve Geral pela expulsão da PM e de Rodas da USP!
Do Folha do Trabalhador # 4 novembro de 2011
A luta contra o governo Alckmin e Rodas, seu interventor na USP, e contra a militarização da universidade ingressou decididamente em um nível superior de enfrentamento. Como prevíamos no boletim anterior distribuído no próprio dia 08/11, a maior repressão já sofrida pelos estudantes na USP que visava aterrorizá-los e liquidar o movimento pelo “Fora PM!” foi um tiro que saiu pela culatra. No mesmo dia em que a USP sofreu a maior invasão militar de sua história, com helicópteros, cavalaria e mais de 400 soldados da tropa de choque e P2 infiltrados, também foi o dia em que os estudantes daquela universidade realizaram sua maior assembléia desde 2007, com quase 3000 estudantes. A assembléia que derrotou a posição defendida pelo DCE (PSOL) e pelos CAs, influenciados pelo PSOL e PSTU e deflagrou a greve geral e imediata na universidade, ao contrário da asquerosa campanha da mídia burguesa que calunia o movimento dizendo que ele não passa de uma minoria de mimados playboys, era composta majoritariamente por estudantes do turno da noite que haviam passado o dia trabalhando.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Pela libertação e desprocessamento de todos os lutadores da USP! Fora a PM! Fora Rodas!
Na noite da segunda feira cerca de 500 estudantes realizaram uma importante assembléia mantendo a ocupação da Reitoria, principal medida da luta pelo fim do contrato estabelecido, pelos representantes do governo tucano na direção da universidade e a PM, em favor da militarização da USP.

Por ordem do governador Alckmin, às 5h da manhã desta terça-feira a tropa de choque invadiu a USP com cerca de 400 soldados, helicópteros e cavalaria, invadiram a Reitoria, cercaram e jogaram bombas na residência universitária, o CRUSP. Apesar de não haver resistência contra o aparato repressivo por parte dos estudantes, a tropa entrou na universidade destruindo tudo na Reitoria e prendeu 70 estudantes no 91º DP acusando-os injustamente por “dano ao patrimônio” causados pela própria PM e “formação de quadrilha” e impondo pesadas multas sobre os estudantes. Nossos companheiros são presos políticos do governo Alckimin!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

LUTA NA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO CONTRA A PM E A "CAÇA ÀS BRUXAS"

Fora a PM do Campus! Pelo fim da PM!
Panfleto assinado pelo Núcleo de Estudos e Ação dos Trabalhadores em Educação e pela Liga Comunista para assembléia da USP em 07/11/2011

A luta contra a intervenção da PM na USP entra em seu momento decisivo. A ocupação da Reitoria da USP é uma luta legítima, encabeçada por centenas de estudantes de base que ultrapassaram as direções conciliadoras – DCE (PSOL), CAs (PSTU) – que são abertamente contra a heróica ocupação que se realiza neste momento na Reitoria.
A instituição de um contrato para a intervenção permanente da PM na USP nada tem a ver com a preocupação dos órgãos máximos da Universidade com a segurança ou com a vida da Comunidade Universitária. Se assim fosse, o Reitor não pagaria tão mal aos trabalhadores da USP e nem ofereceria serviços tão ruins de iluminação, transporte e moradia dentro da Universidade e, sobretudo, não processaria os lutadores da diretoria do SINTUSP. Por sinal, o contrato Reitoria-PM foi instituído justamente no momento em que se generaliza uma “caça às bruxas”, de perseguição ao Sindicato dos trabalhadores e aos estudantes que lutam.

domingo, 6 de novembro de 2011

REPRESSÃO AOS CAMELÔS EM SÃO PAULO

Kassab aprofunda política repressiva contra o direito
ao trabalho dos ambulantes em favor de uma reurbanização mais lucrativa para o grande capital
Como vem fazendo desde que assumiu a prefeitura de São Paulo em 2006, Gilberto Kassab aprofunda ainda mais sua política de segregação e perseguição contra o direito ao trabalho dos camelôs e de toda a população trabalhadora, impondo um verdadeiro Estado de Sítio à serviço do capital.
O prefeito da cidade de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), desde que assumiu a gerência municipal em 2006, na época pertencente ao falido partido burguês Democratas (DEM), vem perseguindo implacavelmente os trabalhadores ambulantes através de um conjunto de políticas cada vez mais repressivas e de clara higienização social. Da mesma forma como reprime constantemente os camelôs da rua 25 de Março – maior centro de comércio popular da América Latina – Kassab vem impedindo agora que os camelôs dos arredores da "Feirinha da Madrugada" do Brás, região central de São Paulo, trabalhem, utilizando contra os ambulantes a animalesca tropa de choque da PM à serviço das grandes redes logistas.